DE JORDANA LUCHETTI
@JORDANALUCHETTI
Falar de empreendedorismo feminino é falar de liderança, ousadia e ao mesmo tempo sensibilidade e visão. Nos EUA, e acredito que em todo o mundo, a mulher vem conquistando seu espaço e mostrando que a sensibilidade feminina é sim uma das vantagens que alavancam empresas, conquistando não apenas o setor corporativo, mas o público final.
Muitos estudos comprovam que as mulheres no empreendedorismo investem mais do que os homens em educação e saúde e que os países em que as mulheres têm maior participação econômica são mais desenvolvidos. Na pesquisa “Informações do Índice Global de Desenvolvimento de Empreendedorismo por Gênero”, encomendada pela Dell, os Estados Unidos ocupam o 1º lugar entre 17 países no que diz respeito às condições para promover as mulheres empreendedoras de alto potencial.
De acordo com dados do Banco Mundial, entre 25% a 35% das empresas privadas são operadas por mulheres e estima-se que, em 2028, esse número cresça para 75%. Isso é o reflexo de como são vistas as ‘mulheres na chefia’, pois, para o pensamento da grande maioria, é que a mulher coloca mais paixão e tem um certo cuidado especial para gerir os negócios. Elas sabem o que querem. Elas sabem como gerir, liderar e possuem um foco inigualável para alcançar seus objetivos.
As pesquisas mostram que 80% dos gastos dos consumidores são controlados por elas, incluindo categorias como carros e produtos eletrônicos. As mulheres estão montando portfólios poderosos. Há o grupo das mulheres que se destacam por serem investidores, anjo – elas são 22% desse grupo nos Estados Unidos. As mulheres estão a cada dia mais conquistando um alto poder aquisitivo com o dobro de velocidade dos homens. Elas representam mais de 40% de todos os americanos com patrimônio bruto a ser investido acima de US$ 600 mil.
Na minha realidade de empreendedora passei pelo processo da descrença, descaso e muitas vezes chacotas das pessoas ao redor. Porém, assim como a maioria da minoria com muito foco, dedicação, planejamento e ação consegui em 3 anos de empresa me destacar no mercado de Relações Públicas, comunicação e eventos corporativos. Porém, minha realidade de viagens, entrevistas e eventos nada difere da mulher, mãe, esposa que empreende em casa, muitas vezes cozinhando para fora, revendendo joias, produtos de beleza ou qualquer outra tarefa que a faça encontrar seu propósito e fazer a diferença em seu mundo.
Empreender em um país diferente do que nascemos é muito desafiador porque adiciona a parte da reinvenção do eu. Um eu muitas vezes machucado pela distância, pelo medo e pela barreira da língua. Este artigo vem trazer alguns fatos e números curiosos, mas, acima de tudo a esperança e ousadia da Mulher Empreendedora. Existem milhares de opções de grupos de networking para mulheres nos Estados Unidos, como a Associação Nacional de Mulheres Proprietárias de Negócios e o Women 2.0, que reúne fundadoras de startups de tecnologia.
Durante reuniões de mentoria, elas aprendem a resolver questões do dia a dia empresarial. As mulheres estão mais visíveis. As mulheres estão cada dia mais comprovando que ser ousada faz a diferença. Ser ousado no mundo dos negócios é uma faca de dois gumes: o sucesso ou fracasso.
Mas, arriscar fez de Oprah, além de um modelo a ser seguido no mundo do empreendedorismo, uma grande influenciadora no universo do marketing. Tudo que leva o seu nome ou marca é garantia de vendas milionárias.
Por isso, eu garanto para você que há um tempo para cada coisa e, inclusive, para o sucesso e abundância em todas as áreas da vida. Sempre há um começar, um recomeçar e, acima de tudo, um despertar de consciência que quando se encontra o seu propósito você pode mudar não apenas a sua vida mas o mundo ao seu redor! Então aja! Brilhe! E continue cada dia mais conquistando o seu espaço e Viva as mulheres!