Ministério Público da Espanha pede dois anos de prisão para o jogador e ex-dirigentes do clube catalão
O jogador brasileiro Neymar será julgado por um Tribunal de Barcelona, na Espanha, em outubro. Quase 10 anos depois de sua transferência do Santos para o clube espanhol, ele é acusado de supostas irregularidades no contrato.
O julgamento, que acontecerá entre 17 e 31 de outubro, marca a etapa final de um grande imbróglio que o brasileiro enfrentou na Justiça espanhola e que causou a demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel.
Na ação, Neymar, Rossel e outros dirigentes do clube catalão são acusados de crime de corrupção entre particulares.
Segundo o jornal espanhol Sport, a promotoria pede a prisão de até dois anos para Neymar e multa de € 10 milhões (R$ 50 milhões), e cinco anos de prisão para Rossel. Na ação, Neymar, Rossel e outros dirigentes do clube catalão são acusados de crime de corrupção entre particulares.
O caso foi originado por uma denúncia que a empresa brasileira DIS, fundo que detinha os direitos econômicos de Neymar à época da transferência, em 2013.
A DIS alega que o contrato foi fraudado para que a empresa recebesse menos pela transferência.
Oficialmente, o Barcelona informou que o valor do contrato da transferência de Neymar foi de € 57,1 milhões. Após a denúncia da DIS, no entanto, a Justiça espanhola começou a investigar o caso e suspeita que o valor real do contrato foi de € 83,3 milhões e que o montante tenha sido diluído em contratos paralelos para maquiar o valor real da transação. A defesa dos acusados nega.
Em 2017, Neymar deixou o Barcelona e foi para o PSG, da França.