A juiza do Tribunal Federal de Recursos Ketanji Brown Jackson é a escolhida do Presidente americano para ocupar a vaga no Supremo Trbunal, com a aposentação, em breve, do juiz Stephen Breyer.
Caso passe no crivo no Senado, Jackson será a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira no tribunal que, no passado, declarou que a raça negra era indigna de cidadania e endossou a segregação racial.
“Hoje, enquanto assistimos à liberdade e à liberdade sob ataque no exterior, estou aqui para cumprir minhas responsabilidades sob a Constituição, para preservar a liberdade e a liberdade aqui nos Estados Unidos da América”, disse Biden na Casa Branca ao apresentar Jackson. “Por muito tempo, nosso Governo, nossos tribunais não se pareciam com a América”, acrescentou o Presidente.
Acompanhado da vice-presidente Kamala Harris e da juiza nomeada, Joe Biden afirmou ser “hora de termos um tribunal que reflicta todo o talento e a grandeza da nossa nação com uma candidata de qualificações extraordinárias e que inspiremos todos os jovens a acreditar que um dia podem servir seu país no mais alto nível”.
Na sua intervenção, Biden falou longamente sobre a trajectória de Jackson e dos motivos que determinaram a sua escolha, que coincidiu, lembrou, com o “Mês da História Negra”, que se assinala em Fevereiro.
Ao começar o seu discurso de aceitação, Ketanji Brown Jackson começou por “agradecer a Deus por me trazer a este momento na minha jornada profissional”.
Ela acrescentou que a vida “foi abençoada além da medida e eu sei que só se pode chegar até aqui pela fé”.
Jackson afirmou que também foi abençoada “desde os meus primeiros dias por ter uma família de apoio e amor, minha mãe e meu pai, que estão casados há 54 anos, estão em sua casa na Flórida agora e eu sei que eles não poderiam estar mais orgulhosos”.