AUTORIDADES COMEÇARAM A DIMINUIR A S RESTRIÇÕES DEPOIS QUE A VACINA
DA PFIZER FOI CONSIDERADA 95,8% EFICAZ.
Israel começou a flexibilizar o confinamento depois que estudos mostraram que a vacina contra o coronavírus da Pfizer é 95,8% eficaz na prevenção de hospitalizações e morte por covid-19.
Lojas, bibliotecas e museus podem abrir suas portas, mas será necessário o uso de máscaras e a manutenção do distanciamento social. O Ministério da Saúde do país afirma que este é o primeiro passo para voltar à vida normal.
Israel tem a maior taxa de vacinação do mundo. Mais de 50% da população já recebeu pelo menos uma dose.
O país havia iniciado seu terceiro confinamento em 27 de dezembro, após o aumento do número de infecções.
Outros tipos de instalações, incluindo academias, hotéis e sinagogas , também podem ser reabertas. Porém, para frequentá-los é necessário um “passaporte verde” : um atestado que só pode ser obtido após a pessoa ser vacinada.
Um pequeno número de pessoas que se recuperou do vírus e, portanto, não é elegível para a vacina, pode ter acesso ao certificado.
O passaporte é emitido pelo ministério da saúde e tem validade de seis meses, a partir de uma semana após a segunda dose.
Não são permitidos shows com grande número de pessoas e eventos esportivos foram perdidos com lotação máxima de 75%, sendo o limite máximo de 300 pessoas no ambiente interno e 500 no externo. O Ministério da Saúde disse que estudos revelaram que o risco de doenças causadas pelo vírus caiu 95,8% entre as pessoas que receberam as duas doses da vacina Pfizer. A pasta também informou que a vacina foi 98% eficaz na prevenção de febre ou problemas respiratórios.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse esperar que 95% dos israelenses com mais de 50 anos sejam vacinados até o final do mês.
O território palestino da Faixa de Gaza, ocupado por Israel, recebeu suas primeiras doses de vacinas depois que Israel aprovou a transferência através de sua fronteira.
A remessa inclui 2 mil doses da vacina russa Sputnik V, que será usada em pacientes que receberam transplante de órgão e aqueles com insuficiência renal, disse um oficial israelense à agência de notícias Reuters.
Isso ocorre depois que o ministro da Saúde palestino chegou a um acordo com o Ministério da Saúde de Israel para vacinar 100 mil palestinos que trabalham no país.
Todos os palestinos que vivem em Jerusalém têm o direito de serem vacinados por Israel, já que possuem visto de residência.
O mesmo vale para os médicos que trabalham nos seis hospitais palestinos na região – muitos dos quais vêm da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.