Texto de Eduardo Prugner
As empresas estão mudando, muitas se foram, outras tiveram que se reformular para sobreviver e outras mudaram completamente. A economia entrou em colapso em todos os lugares. Mas não vamos nos desesperar, pois afinal a humanidade sempre se adaptou a novos tempos. Não foi assim quando surgiu a escrita? O crash da Bolsa em 1929? A Segunda Grande Guerra? A bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki? O computador, os chips, e sempre a cada nova invenção ou a cada impacto, há uma mudança.
Nós, as pessoas, estamos mudando não só na maneira de nos comunicarmos, no nosso lazer, também nos adaptando aos novos empregos e negócios. Estamos na era do home office, do momento da cibernética, do celular 5G e do laptop cada vez mais pessoal. O comércio se surpreendeu, com mais 60% das compras sendo realizadas pela internet.
POR QUE ENTÃO O TURISMO NÃO MUDARIA?
As fronteiras foram fechadas por causa da pandemia. Os parques, apesar de reabertos tiveram que controlar o número de visitantes. Praias, locais de lazer, antes fechados, agora tem o controle do distanciamento social.
Centenas de hotéis, as grandes cadeias hoteleiras, estão com seus quartos vazios, e alguns com suas portas fechadas temporariamente, outros para sempre. Recentemente a Universal fechou 2 dos seus hotéis.
As casas de aluguel temporário (Vacation home’s), também estão sofrendo com essa pandemia, principalmente aqueles que investiram na contraprestação de financiamento.
Como últimas notícias, as empresas aéreas estão deixando de utilizar as grandes aeronaves como o Airbus 380. Já o famoso Boeing 747 está parando definitivamente.
As grandes companhias de navegação estão com suas centenas de navios parados, mas não podem desligar suas máquinas porque prejudicaria toda a embarcação. Custos e mais custos, desempregos e prejuízos!
A VISÃO DE NOVOS TEMPOS
As relações entre empregadores e seus colaboradores estão sofrendo grandes alterações. Houve uma nova percepção de custos e produtividade, pois o “job home’s” está sendo aderido pelas empresas que perceberam a economia que está gerando, seja no consumo de luz, água, espaço e entres outras despesas extras. Por outro lado, os funcionários estão se ajustando a esse novo método, pois também lhes trazem benefícios, como economia de combustível, mobilidade nos seus afazeres, reduzindo as horas perdidas em bate-papos ou atenções em ligações sem maiores importâncias.
As consequências imediatas, além da produtividade e de um novo sentimento de ser dono de si, será o tempo para o lazer, graças a sua administração do trabalho e de estudos.
Abre-se aqui uma oportunidade para as agências de turismo e aos próprios hotéis. Pois há finais de semana que podem ter hotéis ocupados a baixos custos e com ofertas compensadoras para seus clientes. Valeria ou não a penar ficar em casa?
Com o advento da internet mais rápida e a presença de um provável vírus, as reuniões passaram a ser “on line”. Com isso houve uma redução de custos em deslocamentos, despesas com hotéis, restaurantes e espaços de trabalho. Portanto a opção empresarial é evitar reuniões e viagens de negócios, optando pelos aplicativos como o “Zoom”. Mesmo após esse período, as palestras, cursos e reuniões de trabalho, serão no mesmo formato.