CARRIE LAM DISSE QUE A LEI DE DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA DE HONG KONG SANCIONADA NA SEMANA PASSADA FOI “TOTALMENTE DESNECESSÁRIA”
A líder de Hong Kong, Carrie Lam, disse que a legislação norte-americana em apoio aos manifestantes pode abalar a confiança do comércio no polo financeiro ao anunciar uma quarta rodada de medidas de alívio para fortalecer a economia fragilizada da cidade. Lam disse aos repórteres que a Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong sancionada em dezembro passado foi “totalmente desnecessária” agora que a ex-colônia britânica, que enfrenta grandes protestos há cerca de seis meses, atravessa sua primeira recessão em uma década.
A lei exige que o Departamento de Estado dos Estados Unidos certifique ao menos anualmente que Hong Kong preserva autonomia suficiente para justificar termos comerciais favoráveis com Washington e ameaça sanções devido a violações de direitos humanos.
“Atualmente, o impacto é na confiança… porque as corporações se preocuparão com as ações que o governo dos EUA pode adotar no futuro depois de analisarem esta legislação”, disse Lam. Ela não especificou quais medidas adicionais serão tomadas para impulsionar a atividade econômica, dizendo que os detalhes serão anunciados no curto prazo. O governo já ofereceu uma ajuda de cerca de 2,7 bilhões de dólares para apoiar a economia, particularmente nos setores de transporte, turismo e varejo.
Os tumultos prejudicaram o comércio varejista, que atingiu a pior marca já registrada, já que os protestos afugentaram os turistas e afetaram os gastos.