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Irlanda perde cerca de mil pessoas por semana à emigração

A Irlanda está perdendo um número estimado de mil pessoas por semana à emigração, com as exportações não conseguindo melhorar os índices de emprego, disse nesta quinta-feira um instituto de pesquisa financiado pelo governo.

Uma crise financeira sem precedentes obrigou a população irlandesa, particularmente jovens formados, a buscar novamente oportunidades no exterior, semelhante a gerações anteriores que deixaram o país e tornando a emigração um tema de muita discussão para as próximas eleições parlamentares.

O Instituto de Pesquisa Econômica e Social (ESRI) da Irlanda estimou uma emigração líquida de mais de 100 mil pessoas em um período de dois anos, entre abril de 2010 e abril de 2012.

O índice de emigração é o mais alto dos últimos tempos e ofusca até o dos anos 1980, uma década marcada por esse processo, quando a saída líquida de pessoas atingiu 44 mil em 1989.

O primeiro-ministro Brian Cowen espera que um grande aumento nas exportações irlandesas impulsione o crescimento econômico neste ano e no próximo, ajudando o país a cumprir suas metas de dívida e as metas fiscais estipuladas pela UE e pelo FMI em troca do pacote de resgate.

Mas o ESRI disse que tais medidas não gerariam empregos para impedir a emigração.

“Estamos mais confortáveis falando de emprego como indicador de vida na economia”, disse em comunicado à imprensa Alan Barrett, um dos autores do relatório.

GOVERNO EM CRISE

As eleições gerais na Irlanda ocorrerão no dia 11 de março, anunciou nesta quinta-feira o primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, após a renúncia de cinco ministros, o equivalente a um terço do total, em pouco mais de 24 horas.

“Estamos comprometidos a promulgar leis importantes para assegurar o futuro econômico da Irlanda”, disse antes aos deputados. “Quero que superemos estes tempos duros para ver um país próspero no futuro”, completou.

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