Census
sensus
My Partner
Sebrae
Lytron

Dilma e Serra disputam segundo turno nas eleições presidenciais do Brasil

Os brasileiros vão ter que decidir no segundo turno quem será o sucessor de Lula da Silva na Presidência da República. Dilma Rousseff e José Serra foram os mais votados e são estes os candidatos que já estão em campanha para disputar o segundo turno no dia 31 de Outubro.

Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) e do atual Presidente Lula da Silva, venceu o primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras ao alcançar 46,8 milhões de votos correspondente a 46,7% dos votos válidos. José Serra, do Partido da Social-Democracia Brasileira( PSDB), ficou em segundo lugar, com  32,8 milhões de votos correspondentes a 32,7% dos votos válidos.

Para qualquer um destes candidatos será determinante o apoio de Marina Silva, do Partido Verde (PV), candidata que alcançou o terceiro lugar no primeiro turno das eleições com 19,5 milhões de votos, ou seja, 19,45 por cento da votação e que, reconhecidamente, acabou por ser a grande responsável pela realização do segundo turno.

Marina Silva passa a ser a personagem mais importante neste segundo turno das eleições presidenciais, mesmo sem estar presente, ao ter que negociar com os dois candidatos a entrega dos quase 20% dos votos que os brasileiros lhe entregaram. Recorde-se ainda que Marina Silva abandonou o Partido dos Trabalhadores de forma atribulada depois de ter imensos embates com a própria Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do Governo de Lula da Silva.

O endereço para votação em Miami é o seguinte:

Miami-Dade College
Wolfson Campus
300 NE 2nd Avenue
Miami, FL 33132

As urnas estarão abertas de 8:00 às 17:00 horas.

Para votar, cada eleitor deverá levar, além de seu título eleitoral, um documento com fotografia (passaporte, identidade, carteira de matrícula consular, carteira de motorista, etc.). Para mais informações viiste o site www.brazilmiami.org.

CORRIDA PRESIDENCIAL: O PERFIL DOS CANDIDATOS

Dilma – PT – 13

Nome completo: Dilma Vana Rousseff
Coligação: Para o Brasil Seguir Mudando (PRB / PDT / PT / PMDB / PTN /
PSC / PR / PTC / PSB / PC do B)
Data de nascimento: 14/12/1947
Sexo: Feminino
Estado: Minas Gerais
Estado civil: Divorciada
Grau de instrução declarado: Superior Completo
Ocupação declarada: Economista

O crescimento internacional do crime organizado – especialmente o tráfico de drogas e de armas – coloca desafios importantes para o atual e para o próximo Governo. Independentemente de medidas internas, o Brasil optou por fortalecer nossa cooperação internacional no enfrentamento desses e de outros delitos. Para dar consequências a essas orientações, o Governo Dilma fortalecerá a cooperação internacional no combate às drogas, sobretudo no marco do Conselho para esse fim criado na UNASUL; aprimorará o controle de fronteiras e a cooperação bilateral para frear a ação do crime organizado transnacional; melhorará a cooperação da PF com as polícias estaduais no combate ao narcotráfico e ao tráfico de armas; fortalecerá o PRONASCI e as UPP’s; prosseguirá em seu esforço de fortalecimento da Polícia Federal; garantirá o compromisso das Forças Armadas com a democracia e com os direitos humanos, sua efetiva subordinação ao Poder Civil através do Ministério da Defesa, bem como a adequada combinação entre a disciplina inerente ao exercício das atividades militares e as relações democráticas que devem marcar a sociedade moderna; criar o Fundo Constitucional de Segurança Pública para, progressivamente, instituir e subsidiar o piso salarial nacional das polícias civis e militares até 2016, quando os Estados da Federação passarão a ser responsáveis integralmente pelo cumprimento do piso; e estender de forma completa o PRONASCI para os 27 Estados brasileiros.

José Serra – PSDB – 45

Nome completo: José Serra
Coligação: O Brasil Pode Mais (PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B)
Sexo: Masculino
Estado: São Paulo
Estado civil: Casado
Grau de instrução declarado: Superior Completo
Ocupação declarada: Economista

Saúde é vida. Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude. Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos. Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mai duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.

Share

Related posts